Access Contos à Moda Do Porto Showcased By Miguel Miranda Accessible As Digital
a descobrir os Contos,
Uma dedicação talvez tardia, mas que possivelmente antes não me daria tanto prazer, Não sei se há momentos mais propícios a apreciar a narrativa curta, se assim for, estou na minha fase de Contos.
Pareceme que a vou fazer durar pois já há sempre, pelo menos, um livro de histórias curtas na mesinha de cabeceira.
Quando
encontrei este livro numa loja de artigos usados, chamaramme a atenção a capa e o título, de que gostei de imediato.
Depois foi a surpresa de nunca ter ouvido falar de tal colectânea, sendo Miguel Miranda um autor relativamente conhecido, mas de quem, confesso nunca ter lido nada.
Antes desta obra.
Por ser pequeno, esta edição é de bolso, coloqueio mala para quando surgisse uma oportunidade de lhe pegar durante o dia.
Numa viagem de regresso a casa li o primeiro conto, um pouco extenso, com cerca de trinta páginas.
Logo a partir das primeiras linhas, imediatamente envolvida na narrativa, tive receio que a duração da viagem não fosse suficiente para o terminar.
E não podia deixar de saber o final nesse dia, Não podia mesmo. A viagem foi à justa. A vantagem de usar transportes públicos é mesmo poder ler,
A minha relação com os outros Contos foi mais ou menos semelhante, Entregueime na ânsia de chegar ao fim, e depois, a umas páginas de terminar, adiava o ponto final.
Alguns tive mesmo vontade de reler de imediato, E não houve nenhum que considerasse inferior e tivesse desejado passar à frente, Penso que uma tal unanimidade é rara, pelo menos nunca me havia acontecido,
A qualidade da escrita é extraordinária, as personagens são ricas, bem construídas e todas umas mais outras menos têm um delicioso toque grotesco que embala a leitura numa satisfação ímpar.
Miguel Miranda surpreendeume pela habilidade com que doseia o humor e a ironia, como usa o calão e trabalha o sotaque sem cair no ridículo.
Longe de mim considerar o sotaque de Porto ridículo, até porque sou uma grande fã de sotaques se calhar por não ter, mas colocálo por escrito de forma tão realista e verosímil não é fácil, certamente.
Por todos estes motivos, mais aqueles que agora não me lembro, mas que certamente existirão, recomendo que se atirem a estes Contos, todos passados no Porto.
Arrebataram o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco e acho indecente que não tenham uma promoção e divulgação à altura.
Pelo menos a mim passavam completamente ao lado, se não tivesse havido uma alma com desejo de os partilhar comigo através de uma dessas lojasdepósito.
Tristes lugares para enterrar livros, que vou encarando como temporários poisos de renascença,
Leiam que não se vão arrepender, É garantido!
sitelinkContos à Moda do Porto
Interessante, Caricato com as personagens, observador de gente incomum, como se quer nos livros,
Estórias cheias de sumo, cheiros, com fibra e textura,
Livro delgado, mas preenchido de carnes fartas, As gorduras supérfluas, são inexistentes, Excelente leitura! Um livro, como o nome indica, com vários contos,
Que começa muito bem, com o primeiro a merecerme um trecho destacado, bem escrito, retratando uma dismorfia que tem razão de ser e os respetivos conflitos.
Já o segundo conto é quase uma história de terror que eu salto,
Mas piora o terceiro não é história, não é conto, não é nada,
Mais para a frente há outro conto que vale a pena, divertida, bem escrita,
O último conto é tétrico e deixame a certeza de que eu quero mesmo é acabar este livro que não me deixa saudades.
Histórias urbanas que aconteceram dentro dos olhos do autor e não só, Escorrem da prosa traços em diagonal que ligam numa amálgama as gentes, os seus medos, as suas crenças.
O traço vigoroso, polido, limpo de superficialidades com que o autor dotou estes contos, fazem dele um modelar exemplo de imaginação viva e brilhante, garante de uma excepcional e singular comunicação com o leitor.
Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Miguel Miranda nasceu no Porto eme é médico, Não sou fã de contos, não sou mesmo, Sabemme sempre a pouco. Mas gostei muitos destes. Negros q. b. e muito bem escritos. Fiquei com vontade de ler algo mais deste escritor, Tinha alguma expectativa nesta obra,
Até foi mais ou menos interessante pelo caricato das personagens e situações,
Mas não senti particular prazer nesta leitura, Nem acabou por ser propriamente interessante, . . alguns contos caricatos sobre situações com gente e lugares menos favorecidos mas sem uma escrita minimamente cativante.
No fim de contas, acabei por ter de fazer algum esforço para concluir umas meras cento e vinte e poucas páginas.
Escritor e médico português nascido no Porto em, Formou se em Medicina Familiar eme, desde então, tem exercido a profissão de médico, tanto a nível particular como em hospitais do Estado.
Em termos de carreira tornou se chefe de serviço de Medicina Geral e Familiar, Paralelamente à carreira de médico, dedicou se também à escrita a partir dosanos, Embora antes já escrevesse regularmente alguns textos que nunca publicou, só emassumiu a sua vocação de escritor.
No verão desse ano teve um hiato na sua carreira de médico e chegou às férias demitido de funções.
Sentiu um vazio dentro de si e para preenchê lo começou a escrever mais a sério e com regularidade.
Ao fim de duas semanas já tinha meio romance escrito, O livro viria Escritor e médico português nascido no Porto em, Formou se em Medicina Familiar eme, desde então, tem exercido a profissão de médico, tanto a nível particular como em hospitais do Estado.
Em termos de carreira tornou se chefe de serviço de Medicina Geral e Familiar, Paralelamente à carreira de médico, dedicou se também à escrita a partir dosanos, Embora antes já escrevesse regularmente alguns textos que nunca publicou, só emassumiu a sua vocação de escritor.
No verão desse ano teve um hiato na sua carreira de médico e chegou às férias demitido de funções.
Sentiu um vazio dentro de si e para preenchê lo começou a escrever mais a sério e com regularidade.
Ao fim de duas semanas já tinha meio romance escrito, O livro viria a ser editado no ano seguinte com o título O Complexo do Sotavento, A partir daí, Miguel Miranda dividiu se entre a medicina e a literatura, exercendo a atividade de médico durante o dia e a de escritor à noite.
A sua atividade literária repartiu se pelo romance, com especial incidência nos policiais, contos e literatura infanto juvenil.
Assim, lançou Contos à Moda do Porto e Caçadores de Sonhos, ambos em, Bailado das Sombras, em, O Estranho Caso do Cadáver Sorridente, em, Livrai nos do Mal, em, A Mulher que Usava o Gato Enrolado ao Pescoço, em, A Maldição do Louva a Deus, em, Dois Urubus Pregados no Céu, em, A Princesa Voadora, que marcou a estreia na literatura infantil em, e Como se Fosse o Último, em.
Emlançou o romance O Silêncio das Carpideiras, para chamar a atenção para as povoações que no passado foram deslocalizadas devido à construção de barragens, lembrando que este não é um problema exclusivo do Alqueva.
Todas estas obras valeram a Miguel Miranda diversas distinções, a primeira das quais o Grande Prémio do Conto APE Associação Portuguesa de Escritores de.
Depois recebeu o Prémio Caminho de Literatura Policial eme o Prémio Fialho de Almeida da SOPEAM em.
Emfoi lhe atribuída a Medalha de Ouro de Mérito Cultural e Científico de Vila Nova de Gaia.
Miguel Miranda tornou se membro da APE, da Associação de Escritores de Gaia, da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e do PEN Club Português.
Recebeu o Grande Prémio de Conto da APE pelo livro Contos à Moda do Portoo Prémio Caminho de Literatura Policial pelo livro O Estranho Caso do Cadáver Sorridentee o Prémio Fialho de Almeida pelo livro A Maldição do Louva a Deus.
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