Check Out Gramática Do Medo Depicted By Maria Manuel Viana Distributed In Electronic Text
há alguns dias a tentar perceber o que heide escrever em relação a este livro e, sinceramente, continuo um bocado no escuro.
Há livros assim, que não se prestam a análises rápidas e inequívocas, Comecemos, talvez, pelo óbvio: a capa de Gramática do Medo é fantástica e foi, muito provavelmente, o que me fez adquirilo às vezes sou assim, muito fácil.
Tratase de uma pintura do artista espanhol Dino Valls, de, entitulada sitelinkLimbus,
Relativamente à história, tratase de uma narrativa contada a duas vozes Mariana e Sara por duas autoras portuguesas de Patrícia Reis, já tinha lido, neste ano sitelinkA Construção do Vazio e Maria Manuel Viana foi uma estreia para mim.
No início do livro, Mariana desapareceu após embarcar num cruzeiro, sem dizer a ninguém família ou amigos qual o seu destino ou objetivo.
Depois de muito tempo sem dar notícias, a família assume a sua morte e chega mesmo a fazer um funeral de caixão vazio.
Mas Sara, amiga de longa data de Mariana, não acredita que ela tenha morrido e decide tentar encontrála,
As viagens constantes ao passado permitem ao leitor perceber como se conheceram e como evoluiu a relação entre as duas.
Sara e Mariana, Mariana e Sara: duas faces da mesma moeda, que à medida que as páginas se vão virando percebemos ter uma relação muito mais complexa do que se poderia supor à primeira vista.
A complexidade dessa relação acaba por verse refletida, de forma muito bem conseguida, na narrativa fragmentada e por vezes algo indefinida,
Tenho de confessar que este livro me deixou com sentimentos antagónicos, Apesar de, como referi acima, achar que o estilo narrativo se adequa muito bem ao tom da história, por vezes tive dificuldade em apreender o significado real daquilo que estava a ler.
Não tenho problemas em admitir que me senti perdida amiúde e sem conseguir perceber realmente para onde as autoras me estava a querer levar, como leitora.
A minha sensação foi que, às tantas, a história acaba por perderse no meio de tanta complexidade, Apesar de serem as duas personagens com muitas nuances, acabei por gostar mais de Sara e foi nos capítulos dela que me senti mais ligada à história.
O final em aberto desiludiume, Acho que depois do relativo esforço que fiz para concluir a leitura esperava algo mais conclusivo, mais definitivo, Fiquei com a sensação que a viagem talvez fosse mais importante que o destino, mas a verdade é que não consegui apreciála devidamente.
No final, fica a sensação de um livro bem escrito e com duas boas personagens, que acabou por me perder no enredo.
Ou então fui eu que não percebi nada do que este livro me quis dizer, A minha opinião em video
sitelink be/DHFHnONw nao consegui ler, S/LPJVIA/REI
A capa do romance "Gramática do Medo" num trabalho de composição de Maria Manuel Lacerda com base numa pintura a óleo sobre madeira do artista espanhol Dino Walls intitulada Limbusretrata assombrosamente a obra escrita a duas mãos por Maria Manuel Viana n.
e por Patrícia Reis n,.
Não há nada mais a acrescentar,
Duas mulheres Sara Santiago e Mariana Sampedro à procura do amor, . . Há de tudo neste mundo dos livros, aqueles para devorar, os que se lêem devagar, os que nos fazem chorar, rir, pensar ou que nos levam a reflectir.
Depois há a "Gramática do Medo" que é um estilo indefinido que proporciona ao leitor arrepios pelo corpo todo!
Sabese que um livro não é lido de forma igual por dois leitores mas este consegue originar um turbilhão de reacções totalmente distintas.
Para mim foi particularmente marcante pela forma como aborda a procura/necessidade de mudança e o autoconhecimento,
A escrita é do melhor que a literatura portuguesa contemporânea tem para oferecer, Nunca tinha lido nada de nenhuma das autoras, mas já me tinha sido sugerido e confesso que foi uma agradável surpresa,
As personagens principais são Sara e Mariana, duas amigas, fisicamente parecidas, que se confundem passando uma pela outra, Para além da aparência física têm em comum um curso de teatro, muitos amigos, um percurso de vida ainda que em classes sociais distintas e um sentimento: o medo.
"Para compreender o Ser, não são só as palavras que faltam, mas sobretudo a gramática, Só que o elemento primordial, o que aqui está em causa, não é tanto o ser e a sua essência, o ente e a existência, a radicalidade da questão ontológica, o jogo de linguagem, mas a palavra fundamental, medo, o medo que tudo sobre, porque ela sabe que no princípio está o medo e no fim, quem poderá sabêlo, talvez ainda e sempre o medo.
Por isso, Gramática do medo, Tem quatro designações possíveis, embora saiba que só uma se adequa a partir daqui, Sara saberá o que fazer, "
Se recomendo Sim, sem qualquer dúvida e arrependimento “A mulher definitivamente banal passa os dedos pelas pérolas rosa, num gesto ancestral que vira fazer muitas vezes às mulheres da aldeia onde em tempos vivera, só que essas eram contas pretas, acompanhadas por uma ladainha em que a expressão virgem maria aparecia frequentemente.
Sempre gostara dessa possibilidade de exorcizar demónios e de pedir bênçãos, embora nunca lha tivessem ensinado, ”
É certo e sabido que os livros são feitos para entender, um pouco mais, o mundo, São moedas com dois lados: para os escritores, enredados na criação da história, das personagens e dos cenários e para os leitores, à procura de significado ou entretenimento.
Se um escritor é capaz de dar origem a uma obra de arte, não há como descrever a beleza de um livro criado a quatro mãos.
Com uma conhecida relação de amizade, duas escritoras conhecidas dos leitores, Maria Manuel Viana e Patrícia Reis, lançaram um dos melhores livros portugueses dos últimos tempos: Gramática do Medo Dom Quixote,.
As protagonistas desta história, Sara e Mariana, são amigas inseparáveis e partilham tudo desde que se conheceram, Estão ligadas por um curso de teatro e cinema, uma carreira difícil aproximada ao mundo da publicidade, como actrizes de anúncios de publicidade televisivos , por amigos em comum, exnamorados e rotinas complicadas.
Cada uma, de classes sociais diferentes, tem sempre algo a apontar para mostrar o quão difícil é a sua vida, As perguntas começam a surgir quando Mariana desaparece, misteriosamente, durante um cruzeiro pelo Mediterrâneo, Escreveu a Sara “uma longa carta, em letra miúda que, muito mais tarde, foi recuperada e entregue à destinatária”, não se esquecendo de assinar como “da tua quase sempre mulher banal”.
Numa alternação entre os cenários geográficos, as vozes das protagonistas e a ficção e a realidade, é colocado em reflexão, ao longo do livro, o significado de uma amizade.
Na relação destas duas mulheres, o elemento primordial e unificador é o medo, Tal como Sara descreve, ao tomar a decisão de ir atrás de Mariana, que o que está em causa não são as questões sobre o ser e a sua essência ou o jogo de linguagem, mas sim “a palavra fundamental, medo, medo que tudo cobre, porque ela sabe que no princípio está o medo e no fim”.
Podem ler todo o artigo no Deus Me Livro: sitelink com/milfolhas/gra Primeira leitura para o lerosnossos concluída!
A Gramática do Medo é um livro difícil de falar, pelo menos fazendolhe jus.
Tem uma escrita lindíssima, em determinadas partes poderia mesmo dizer poderosa, que aborda uma miriade de temas incluindo amor, amizade, identidade e medo.
Protagonizado por duas amigas, existem alturas em que a personalidade de ambas se funde e confunde de forma intrigante, Alturas em que o leitor se questiona quem está mesmo a falar nesse momento, Pelo menos eu questionei.
Como pontos negativos, realço dois: no início sentime um pouco perdida e odiei o epílogo por considerar secante e desnecessário.
Quando este livro foi editado, vi várias opiniões positivas, pelo que tinha as expectativas algo elevadas mas, infelizmente, a leitura não foi prazeirosa.
Temos a história de Mariana e Sara, amigas há várias anos e cujos passados são muito semelhantes e, um dia, Mariana vai fazer um cruzeiro e desaparece misteriosamente.
Os capítulos são narrados pelas duas protagonistas e, apesar de estarem devidamente identificados, achei o "tom" muito semelhante e, para mim, não foi imediato distinguilas uma da outra.
A própria narrativa vai oscilando entre passado e presente, tornando a história para mim ainda mais confusa,
E devo confessar que cheguei ao final sem ter percebido o objectivo da história,
Vejam a minha opinião mais detalhada em vídeo, sitelinkAQUI,maybooks Um livro a que preciso voltar, Páginas que preciso reler, É demasiado fácil dizer que é um livro sobre o medo, isso é óbvio pelo título, É demasiado redutor dizer que é um livro sobre a amizade ou sobre o amor, apesar de ser isso tudo, É óbvio que é um livro que enaltece as palavras, a literatura, que joga com a realidade e ficção e como se diz às páginas tantas "cabe ao leito e espectador a terrível tarefa de discernir ficção e história".
Acho que é o tipo de livro que terá um significado diferente para cada leitor, Para mim é um livro sobre o autoconhecimento, A procura e luta para nos reconhecermos, O quão nos castigamos por vezes e como nos iludimos, Sobre as várias partes de nós, A necessidade de morrer e voltar a nascer, A vida como circunferência e não como linha recta, A necessidade de morrer e voltar a nascer, Estava bastante expectante com este livro, Admito que a beleza da capa contribuiu em muito para o ter adquirido, O início prometia já que nos apresenta duas mulheres complexas que contam a sua história a duas vozes, tal como as duas autoras que escreveram o romance.
Sara e Mariana são duas amigas íntimas cujos meandros da sua história nos vai sendo apresentada, após o misterioso desaparecimento de uma delas.
Gostei da profundidade com que as protagonistas são desenvolvidas, A mesma escrita elaborada que inicialmente me prendeu foise complicando e enrolando e, a determinada altura, comprometendo mesmo a história contada, Embora seja um livro de poucas páginas para mim tornouse chato e mesmo o final é profundamente desapontante, Opinião em breve. "Não sentir. Nada. Ser apenas essa pele e depois arrancar a alma, . . "
"O que escrevo com a unha é o teu nome, "
"Compreendes que já não posso ter alma Só tu, a ideia de ti , me salva do passo em falso que seria cortar a pele.
Desenho o teu nome outra vez, "
" a sua incapacidade de se apaixonar, a necessidade que tem de seduzir para logo abandonar, . . "
A capa deste livro gritava por mim, mal lhe coloquei a vista em cima tive que o comprar! Revelouse uma leitura ligeiramente diferente do que esperava, é um livro intenso e profundo, um livro sobre autoconhecimento.
Não é uma leitura que flui com facilidade, exige concentração da nossa parte, Certamente um livro que vou ter que reler um dia destes para assimilar tudo o que não consegui nesta primeira leitura, Mais um para o grupo dos livros que me deixa no vazio das palavras, Contudo os sentimentos que vivi ao lêlo são reais, e é através deles que espero chegar às palavras,
Senti muito amor e muito medo, O amor de Sara e Mariana enche todas as páginas, um amor sincero e familiar, da família que a vida oferece, normalmente de forma casual, como aconteceu com elas.
Um amor que escolhe e acolhe, e que as fez escolher uma à outra,
E depois o medo, O medo começa na capa, como um aviso de sombras, um alerta aos sentimentos mais belos, pois nem esses dão imunidade ao sofrimento.
Mesmo sem saber do que havia de ter medo, já tinha, porque ele está sempre lá, até nas descrições dos sorrisos e confidências das amigas, esperamos que chegue, o medo, se calhar já na próxima página.
Por vezes deixava o marcador do livro, esquecido, ao meu lado, Imagem da capa focada na intensidade dos olhares de duas mulheres, São parecidas. Talvez como Sara e Mariana, que se misturam, e confundem, passando uma pela outra devido, possivelmente, a uma parecença feita do conhecimento mútuo e profundo.
A força da imagem faziame virar o marcador ao contrário, É uma capa extraordinariamente bem conseguida, a arte tem de incomodar,
Mariana desaparece. Depressa chega a prometida página do medo,
A história tem de ser lida, por isso não me alongo por aqui com ela, Comigo ficou a força de um livro escrito de forma hábil por duas mulheres que admiro e de quem acompanho o trabalho.
Maria Manuel Viana e Patrícia Reis não desiludem, escrevem com a força das mulheres que sabem o que querem, sobre mulheres que assumem o medo, sabendo que não havendo medo mesmo que só um pouco não haveria coragem.
“Só que o elemento
primordial, o que aqui está em causa, não é tanto o ser e a sua essência, o ente e a existência, a radicalidade da questão ontológica, o jogo de linguagem, mas a palavra fundamental, medo, o medo que tudo cobre, porque ela sabe que no princípio está o medo e no fim, quem poderá sabêlo” Pág.
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