descritivo. Demasiado cansativo! Os yang guizi ocidentais passam o tempo a criar coisas e a correr de um lado para o outro e andam sempre tão ocupados e preocupados que não chegam a fruir a vida.
Nós os orientais não somos tão inquietos e ocupamonos antes em saborear a existência porque ela é tudo o que alguma vez teremoso volume da trilogia do Lótus que dá continuidade à história das vidas de Artur Portugal, Lianhua China, Fukui Japão e Nadija Rússia.
Desta feita decorrem os anos entre as duas grandes guerras e explicamse os acontecimentos e crenças que antecedem aGG.
Quanto ao livro, acheio mais enfadonho que o primeiro, com diálogos longuíssimos entre as personagens, sendo nesses diálogos que ficamos a conhecer factos históricos importantes.
A questão não está aqui, até porque são estes enquadramentos históricos que me interessam mais nestes livros.
O problema está na constante repetição de ideias e até de frases, para não falar na impossibilidade de existem diálogos assim, o que torna a leitura às vezes penosa.
Se não fossem estas repetições, o livro não teriapáginas, mas teria metade.
Não vou conseguir parar por aqui porque quero saber o que acontece aos personagens desta história ou histórias, porque ainda não se vislumbrou a ligação entre eles neste volume.
Espero que oo volume seja menos repetitivo, no entanto, a avaliar pelo tamanho do livro, acho que não vou ter sorte.
Vamos ver. This is the second book I read by J, Rodrigues dos Santos. I liked it a lot, The author invests in research and gives a thorough view of social, economical and political situation in several societies.
This book is part of a trilogy, I intend to read the last one, which is expected to be launched inst, semester. The text is clear, rich, pleasant, Este livro foi bastante penoso de ler, . . Comecei quando saiu e acabei hoje, . .meses! Não sei se lerei oo da trilogia! O meu plafon de José Rodrigues dos Santos está a atingir o limite.
. . Temos pena! Eu não consigo mesmo parar de ler, isto sim é uma obra prima,
É um livro repleto de acontecimentos históricos fascinantes e um toque de ficção excepcional.
Quatro famílias, quatro história diferentes, quatro regiões, mas todos num só sentido, viver a vida e sobreviver.
Estamos a falar de conflitos que ocorreram e que marcaram a vida de todos os europeus, asiáticos e americanos, mas acima de tudo que nos faz pensar, atualmente, sobre o que temos de fazer.
Estamos a viver num tempo de guerra, crise e instabilidade e este livro mostra as dificuldades de várias pessoas que podem passar a ser as nossas daqui a uns tempos.
Temos de aprender com o passado para viver o presente e mudar o futuro para melhor.
Com isto, e apesar da história que o livro contém, adorei a forma como o autor encaixa momentos de amor no meio de uma crise, momentos de tragédia num ambiente tão alegre e claro a forma como descreveu temas bastante pesados como a violação de menores pelos parentes, separações, traição, guerras entre estas familiares e políticas, fugas, escravatura, fome, culturas distintas e a sua aceitação pelo mundo.
. . São tudo temas importantes é que dão vida a uma história com quatro histórias que traz a leitura um toque especial, pois ou estamos contentes, ou cai uma mera lágrima ou então derramamos uma quantidade absurda delas.
Acho que é necessário entendermos bastante, também, da história do narrador e entender que se este não estivesse prestes a morrer nunca saberíamos que o Artur se aproximou da política e de Salazar, que LiaHua, a menina de olhos azuis regressaria a casa e choraria por um menino europeu cujos pais tem nojo dos "amarelos".
Sem ele nunca saberíamos da vida dura que os russos passaram, graças ao comunismo e o quão difícil foi viver num país caótico e claro a história de um japonês que defende que as culturas devem de ser aceites por todos e que não tem mal em copiar um pouco os outros e continuar a ser japonês.
Sem este homem com cancro que narra a história de quatro famílias nao saberíamos o quão difícil foi viver naquele tempo, sobreviver as mãos dos tiranos.
Quero ainda acrescentar que ao abordar estes temas todos e esta história toda que foi uma realidade triste, foi uma ideia muito inteligente por parte do autor, porque apesar de mostrar que o passado foi duro, conseguimos ver que, nós humanos não aprendemos com ele e em pleno século XXI há famílias que estão a passar pelo mesmo que estas quatro.
Aconselho vivamente a leitura, Leiam por ordem, porque valerá a pena,
"há tragédias que não deviam poder acontecer nos, a nós ou às pessoas que amamos.
Ou, convenhamos, a quaisquer outras, Mas se porventura acontecem, pois as coisas são o que são e não necessariamente o que queremos que sejam, devíamos ao menos ter o direito de as esquecer.
Se delas não nos lembrarmos é como se não tivessem sucedido, Aliás, não sucederam mesmo, pois o nosso passado é a nossa memória e o que a nossa memoria não guarda nunca ocorre ainda que tenha ocorrido, se é que me faço entender"
" Não vou continuar a escrever.
Compreenda, por favor. Sintome exausto porque descrever a violação de Nadija me esgotou emocionalmente, mas também, ou talvez sobretudo, por uma razão que quem leu o livro anterior ou o prólogo deste decerto não desconhece.
A minha doença"
"Irão eles vencer o grande exam da vida Só o saberemos se soubermos como acaba está história.
Ou talvez ela nao acabe, pois as histórias só conhecem finais conclusivos nos romances e na imaginação dos seus autores.
As histórias da vida real são de outra natureza e apenas acabam com a morte de quem as vive.
Talvez seja mais correto dizer que só conheceremos o destino dos meus quatro amigos se soubermos como continuam as suas vidas no lento e inexorável caminho que os levará à China.
Darei pois a esse terceiro livro o nome que os chineses dão ao seu país O REINO DO MEIO"
Vou esperar pelo próximo que está mesmo aqui ao meu lado! Sei quevai começar bem!! Acho que o José Rodrigues dos Santos admira um bocadinho de mais Salazar.
. .
Uma óptima e emocionante continuação d "As Flores de Lotus",
"É preciso que haja mal para que o bem mostre a sua pureza, " BUDA
As personagens de José Rodrigues dos Santos não conversam, discursam,
Em cada trabalho, José Rodrigues dos Santos aprofunda muito pormenorizadamente um tema central e é por esse motivo que eu começo por dizer, à laia de aviso, que se não temos interesse no tema principal de um dos seus livros, como já me aconteceu no passado, mais vale deixar que nos passe ao lado.
As longas exposições teóricas já fazem parte do estilo do escritor,
Posto isto, uma vez que o conteúdo documentado nesta trilogia me interessa sobremaneira, posso dizer que gostei muito tanto de Flores de Lótus como deste O Pavilhão Púrpura.
Livros que, já agora informo, devem mesmo ser lidos pela ordem de publicação.
Neste segundo volume encontramos o capitalismo e, consequentemente, a democracia manchados pela Grande Quebra de Wall Street.
Em Portugal, as medidas de Salazar impediram que a tragédia se fizesse sentir em maior extensão, mas o grande rigor orçamental deste ministro das finanças que ansiava chefiar o governo abre espaço para algum descontentamento, nomeadamente entre os militares.
Na união soviética, disposto a tudo para ultrapassar os países capitalistas e mostrar a superioridade do comunismo, Estaline avança com a sua 'fantasia teórica', cometendo enormes atrocidades contra o povo, obrigandoos a uma vida de miséria e servidão pior que a que levavam anteriormente.
'O comunismo viera para os libertar, mas estava a escravizálos' p.
O Japão começa a afastarse das ideias tradicionais do xintoísmo e do confucianismo.
A grande quebra nas exportações nacionais virouos contra o capitalismo e a democracia ocidentais encontraram salvação durante a terrível depressão económica na Manchúria, mas o nacionalismo chinês ameaça os interesses japoneses.
Em vários pontos do mundo ouvese falar sobre higiene racial a eugenia, . . E da Alemanha começam a chegar notícias de um tal senhor Hitler.
É no meio destes acontecimentos e importantes nomes da História que se encontram as personagens que começámos a acompanhar no livro anterior.
Com existências muito diferentes e experimentando o início do século de forma distinta, Fukui, Artur, Lianhua e Nadija têm as suas próprias lutas para travar e problemas para ultrapassar.
Artur tem especial interesse por nos aproximar de Salazar, das suas ideologias, opiniões, estratégias e manipulações.
', . . o Artur, o Fukui, a Lianhua e a Nadija, pessoas ordinárias que se viram em situações extraordinárias e que, pela forma como as souberam superar, se tornaram elas próprias extraordinárias.
' p.
Inicialmente, o ritmo lento da narrativa

desiludiume, mas o escritor acabou por aumentar a passada, a acção e, desta forma, também o meu interesse.
Claro que há sempre espaço para melhoria, a mim pareceme que José Rodrigues dos Santos tem especial dificuldade em colocarse na pele das suas personagens, o que resulta no género de falta de emoção que não gostamos de encontrar num romance.
Além disso, já o disse antes mas repito, aborreceme a insistência do autor em querer enfiar o máximo de informação nos diálogos, fazendo assim com que as conversas me soem falsas e pouco realistas.
Ignorando isso estou a gostar muito desta viagem pelo conturbado século XX que me permitiu aprender sobre as tradições e filosofias do mundo oriental e assistir ao prólogo das diversas circunstâncias que viriam a mudar o mundo! " O pavilhão púrpura" é o segundo livro da trilogia de José Rodrigues dos Santos sobre regimes totalitários.
Nele embarcamos para quatro diferentes países: a nossa adorada nação portuguesa, a Rússia comunista, o império ultramarino do Japão e a grande nação chinesa.
Acompanhamos a jornada de Artur que se relaciona como o Doutor Salazar, a tragédia de Nadezhda que passa fome, os dilemas de Fuki que quer ser ao mesmo tempo oriental e ocidental e a coragem da nossa menina Lian hua.
Posso vos dizer que a personagem mais interessante é a jovem chinesa, Lian hua é uma pequena criança mas já possui poesia na alma, Tem um mundo dentro de si, Muito apegada as suas raízes mas disposta a aprender com os ocidentais, O seu nome significa flor de Lotus, Pura e sábia! As conversas que tem com o seu avó no Pavilhão Púrpura são as mais belas conversas dos dois livros.
O fim nos choca, E nos faz querer logo que "O reino do meio" chegue, Como acabará esta maravilhosa trilogia Poderá Nadezhada e Lian hua tornaremse mulheres fortes E Artur e Fuki se tornarão grandes líderes "O pavilhão púrpura" já se tornou num dos meus livros de eleição!.